Arnoud Dumouch in "A Hora da Morte" começa um dos tópicos assim:
Vamos agora tratar de uma questão muito importante aos olhos das crianças, infelizmente declarada como sem importância por gerações de teólogos, exceto os da grande Escola franciscana (S. Boaventura):
que prevê Deus para os animais?
Não vivem eles na terra conosco, colocados por Deus ao nosso serviço?
O seu papel é múltiplo.
O mais importante parece ser o seu testemunho involuntário, mas real, da riqueza do Criador. Seria falso negar o sofrimento dos animais, mesmo se ele não é “senão” sensível, e se o fato de não terem espírito capaz de refletir sobre o sentido da vida, os dispensa dos sofrimentos espirituais.
Até aos anos 70, a filosofia escolástica ocidental, afirmava que os animais não podiam sobreviver depois da morte, no outro mundo.
“Não têm como nós uma parte deles mesmos capaz de sobreviver na ausência do corpo. Portanto, desaparecem.”
De igual forma, não são chamados por Deus à visão beatífica:
não receberam nenhum desejo dela, uma vez que Deus é Espírito e eles não são feitos senão de carne.
Entretanto, a descoberta da "Near-Death Experiences", modificou consideravelmente os dados. Viu-se que, para além da lógica do filósofo Aristóteles, a morte não destruía o “psiquismo”. A vivência dos moribundos mostrava uma coisa totalmente diferente. Sobreviviam fora do corpo e viam, ouviam…
Que acontece aos animais?
Para responder à pergunta sobre a sua presença no mundo novo, e para ter com certeza a resposta justa, existe um método original mas eficaz. É preciso perguntar a uma criança.
Este método teológico não deve fazer sorrir. É aconselhado pelo próprio Cristo, uma vez que afirma que as crianças que souberam conservar uma alma de criança têm o seu anjo que contempla incessantemente a face do Pai.
É preciso perguntar-lhe o seguinte:
“Se tu estivesses no lugar de Deus e tivesses o poder de deixar os animais vivos ou de os ressuscitar para ornamentar o mundo novo, ao mesmo tempo que seriam incapazes de fazer mal aos outros animais, fá-lo-ias?”
A resposta levanta tão poucas dúvidas que é inútil insistir mais.
Deus fará a mesma coisa, não apenas por nós mas também pelos animais a fim de que possam receber uma compensação e um agradecimento sensível pelos sofrimentos sensíveis que suportaram por nós na terra.
O paraíso deles não será a visão de Deus, mas a nossa presença. Como deveria ter sido no paraíso da terra, serão atraídos pela doçura dos Santos, como eram já pela de São Francisco de Assis ou St. Antônio de Pádua.
Além disso, convém que as criaturas materiais como os animais e as plantas permaneçam, a fim de que nada falte à perfeição do outro mundo. Com efeito, este mundo novo, verá cada coisa atingir a sua finalidade que é Deus, segundo uma hierarquia adaptada ao modo de cada um. A ordem será fundada na caridade.
Em consequência, no mundo novo, nenhum dos elementos essenciais à sua perfeição geral, faltará.
Mas Deus não se contentará com as espécies que viveram na terra, embora numerosas e diversas. Multiplicará à saciedade as maravilhas, ao ponto que cada parcela do universo será…
Mas, mais vale calar-nos e fazer silêncio.
Deus prepara-se.
que prevê Deus para os animais?
Não vivem eles na terra conosco, colocados por Deus ao nosso serviço?
O seu papel é múltiplo.
O mais importante parece ser o seu testemunho involuntário, mas real, da riqueza do Criador. Seria falso negar o sofrimento dos animais, mesmo se ele não é “senão” sensível, e se o fato de não terem espírito capaz de refletir sobre o sentido da vida, os dispensa dos sofrimentos espirituais.
Até aos anos 70, a filosofia escolástica ocidental, afirmava que os animais não podiam sobreviver depois da morte, no outro mundo.
“Não têm como nós uma parte deles mesmos capaz de sobreviver na ausência do corpo. Portanto, desaparecem.”
De igual forma, não são chamados por Deus à visão beatífica:
não receberam nenhum desejo dela, uma vez que Deus é Espírito e eles não são feitos senão de carne.
Entretanto, a descoberta da "Near-Death Experiences", modificou consideravelmente os dados. Viu-se que, para além da lógica do filósofo Aristóteles, a morte não destruía o “psiquismo”. A vivência dos moribundos mostrava uma coisa totalmente diferente. Sobreviviam fora do corpo e viam, ouviam…
Que acontece aos animais?
Para responder à pergunta sobre a sua presença no mundo novo, e para ter com certeza a resposta justa, existe um método original mas eficaz. É preciso perguntar a uma criança.
Este método teológico não deve fazer sorrir. É aconselhado pelo próprio Cristo, uma vez que afirma que as crianças que souberam conservar uma alma de criança têm o seu anjo que contempla incessantemente a face do Pai.
É preciso perguntar-lhe o seguinte:
“Se tu estivesses no lugar de Deus e tivesses o poder de deixar os animais vivos ou de os ressuscitar para ornamentar o mundo novo, ao mesmo tempo que seriam incapazes de fazer mal aos outros animais, fá-lo-ias?”
A resposta levanta tão poucas dúvidas que é inútil insistir mais.
Deus fará a mesma coisa, não apenas por nós mas também pelos animais a fim de que possam receber uma compensação e um agradecimento sensível pelos sofrimentos sensíveis que suportaram por nós na terra.
O paraíso deles não será a visão de Deus, mas a nossa presença. Como deveria ter sido no paraíso da terra, serão atraídos pela doçura dos Santos, como eram já pela de São Francisco de Assis ou St. Antônio de Pádua.
Além disso, convém que as criaturas materiais como os animais e as plantas permaneçam, a fim de que nada falte à perfeição do outro mundo. Com efeito, este mundo novo, verá cada coisa atingir a sua finalidade que é Deus, segundo uma hierarquia adaptada ao modo de cada um. A ordem será fundada na caridade.
Em consequência, no mundo novo, nenhum dos elementos essenciais à sua perfeição geral, faltará.
Mas Deus não se contentará com as espécies que viveram na terra, embora numerosas e diversas. Multiplicará à saciedade as maravilhas, ao ponto que cada parcela do universo será…
Mas, mais vale calar-nos e fazer silêncio.
Deus prepara-se.
Achei maravilhoso este post em nosso memorial!
Repasso para vocês!
(uma pena que quem o postou não se identificou, foi um post anônimo)
Repasso para vocês!
(uma pena que quem o postou não se identificou, foi um post anônimo)
Que interessante. Deus sendo o perfeito criador de tudo deve cuidar com Jesus dos nossos anjinhos que ja estao com ele.
ResponderExcluirotima semana
beijinhos