Estrelinha Peludo

♥ 2009

★ 28/04/2015

Peludo

Peludo viveu conosco por seis anos, nasceu em minha casa (casa dele também), meu marido trouxe a mãe dele (a Sissa) de São Paulo, (moramos no interior), a resgatou das ruas, ela estava com 8 filhotes na barriguinha, consegui doar todos menos o Peludo que ela mordeu o pescocinho e o veterinário deu pontos que parecia um cãozinho de pelúcia com o pescoço costurado, daí ninguém quis adotar, mas eu quis, ficou conosco, viveu por 4 anos juntinho com a mãe dele, até que um câncer a levou, ele ficou muito só, pois não era muito sociável pelo fato de estar sempre grudado com a mãe. Mas era muito saudável. No começo deste ano ele apresentou anemia e constatou insuficiência renal cronica, no último mês eu o levei todos os dias incluindo domingos a clinica para tomar soro e vitaminas, somente para uma qualidade de vida melhor, eu sabia que não ia curar e estava esperando o pior, mas é difícil, começou a ter convulsões no meu colo a caminho da clinica e morreu a tarde, era dia 28 de abril de 2015. Levei-o para casa e o enterramos no quintal num caixãozinho que mandei fazer. Chorei muito, pois não queremos vê-los sofrer, mas também não queremos que morra, acho que ele não sofreu muito,estava sedado e quando voltou é que começaram de novo as convulsões e ele não aguentou, mas a gente sempre tem esperanças, mesmo sabendo que não há cura.

Peludinho, estou sentindo muito sua falta, espero que esteja em um lugar melhor brincando e sem sentir nenhuma dor. Você sempre foi muito sensível e medroso por nunca sair de casa e não conhecer nada além do seu espaço. Você se foi dias antes de meu aniversário, parecia que não queria atrapalhar, eu já estava vendo até uma maneira de estar cuidando de você onde eu fosse. Você estará eternamente em nossas lembranças e em nossos corações. Meu Peludinho bravinho e muito querido, amamos e amaremos você para sempre!

Esta é uma breve história do meu Peludo, me sinto aliviada porque fiz tudo que podia ser feito, não medi esforços, tentamos tudo, mas não deu e nós sabíamos.

Obrigada por estar podendo contar tudo isso.

Regina Sacilotti