(Freitas Guimarães)
Companheiro fiel, que me seguias
pelos campos, perdizes levantando,
foste acabar longe de mim teus dias
sem ver ao menos que fiquei chorando
ao afastar-se o trem em que partias
para outro sítio, tão distante, quando
eu podia sentir as energias
dos teus músculos de aço fraquejando.
E morreste, afinal, sem meu carinho,
em terra estranha, sem ninguém, sozinho,
sem ouvir minha voz, meu setter nobre...
Meu doce amigo em cujo olhar sereno
eu descobrira uma alma sem veneno,
seja-te leve a terra que te cobre.
Companheiro fiel, que me seguias
pelos campos, perdizes levantando,
foste acabar longe de mim teus dias
sem ver ao menos que fiquei chorando
ao afastar-se o trem em que partias
para outro sítio, tão distante, quando
eu podia sentir as energias
dos teus músculos de aço fraquejando.
E morreste, afinal, sem meu carinho,
em terra estranha, sem ninguém, sozinho,
sem ouvir minha voz, meu setter nobre...
Meu doce amigo em cujo olhar sereno
eu descobrira uma alma sem veneno,
seja-te leve a terra que te cobre.
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Saudade lembrada, saudade sentida, saudade hoje e para o resto da vida...saudade eterna!
Nosso pedacinho do céu...