Da morte do cão (ou a liberdade é opaca)
Ainda lembro quando aqui chegaste
Pequena porção de carne e pêlos
De olhos úmidos e choro mansinho
Guardião incansável e atento
Um bravo lutador que nunca se entrega
E o doce companheiro das horas solitárias
Mas o nunca um dia chega
E deixa nossos sonhos opacos
O pesadelo na tormenta que se anuncia
E o teu brilho se converte em cinza
Estirado no chão em muda entrega
Opacos olhos inertes que jamais esquecerei
E quase sem querer ganhas a liberdade
Deixando em meu rosto nuvens de chuva
E a morte leva a quem gostamos
Para correr eternamente a céu aberto
Pastoreando nuvens desgarradas
Félix A
http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080227131627AAeO6VI
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Saudade lembrada, saudade sentida, saudade hoje e para o resto da vida...saudade eterna!
Nosso pedacinho do céu...